CÓPIA DE TEXTO NO CADERNO
3 HISTÓRIAS = QUANDO A RELIGIÃO FALHA!
1. A História de Padre Robson (Padre católico)
No início dos anos 2000, Padre Robson de
Oliveira ficou conhecido por liderar um dos maiores movimentos de fé católica
do Brasil, em Trindade (GO), através da Associação Filhos do Pai Eterno
(Afipe). Fiéis faziam doações para a construção de um santuário grandioso, mas
em 2020 o Ministério Público de Goiás deflagrou a Operação Vendilhões, acusando
o padre de desviar milhões de reais dessas contribuições. A investigação
apontava compras de fazendas, casas de luxo e investimentos com o dinheiro das
doações. O caso ganhou repercussão nacional, abalou os fiéis e colocou em
dúvida a administração da Afipe. Apesar da gravidade das denúncias, o processo
foi arquivado pelo Superior Tribunal de Justiça e, em 2024, o STF manteve o
arquivamento. Hoje, o padre voltou às suas atividades religiosas, mas o
episódio deixou uma cicatriz na confiança de muitos devotos.
2. A História de João de Deus (Médium espírita)
João de Deus, o médium de Abadiânia, era
procurado por milhares de pessoas do mundo inteiro, que buscavam cura
espiritual em suas sessões. Em 2018, tudo mudou quando centenas de mulheres
denunciaram abusos sexuais cometidos por ele durante atendimentos. A
investigação revelou um padrão de crimes que se estendia por anos, incluindo
estupros e outras violações.
O caso chocou o país: o líder espiritual que se
apresentava como curador foi revelado como um agressor em série. João de Deus
foi condenado em diversas ações penais e, somando todas as sentenças, sua pena
ultrapassa 480 anos de prisão. O caso se tornou um marco na luta contra a
violência sexual, principalmente contra mulheres em situação de
vulnerabilidade.
3. A História de Flordelis (Pastora evangélica)
Flordelis dos Santos Souza construiu uma
trajetória marcada por música gospel, pregação e política. Eleita deputada
federal, era vista como exemplo de superação. Mas em 2019, a história tomou um
rumo trágico: seu marido, o pastor Anderson do Carmo, foi assassinado a tiros
em Niterói (RJ). Investigações apontaram que Flordelis foi a mandante do crime,
motivada por conflitos familiares e de poder.
O escândalo foi enorme: além do assassinato, o
processo revelou tentativas de envenenamento e manipulação de testemunhas. Em
2022, Flordelis foi condenada a 50 anos de prisão e perdeu o mandato
parlamentar. Sua queda foi acompanhada de perto pela mídia e marcou um dos
casos mais emblemáticos de crime envolvendo líderes religiosos no Brasil.
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